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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Operação Terra Firme. Policia Civil Prende vários empresários e açougueiros em toda regão, inclusive pessoas de Maiquinique!

Foi feita uma mega operação em todas cidades circunvizinhas a cidade de  Itapetinga, denominada "Terra Firme" resultando na prisão de vários açougueiros e empresários. Participaram da operação os delegados Dr. Antonio Roberto Junior (coordenador Regional Interino) e Dr. Irineu Alves Andrade (titular de Macarani), alem da participação dos delegados Dr. Marcos Larocca (Plantonista da DT de Itapetinga), Dr. Roberto Leal (titular de Iguai), Dr. Frank Nogueira (titular de Itororó) e Dr. Noel Egidio (titular de Ibicui). Até o momento não temos maiores informações sobre o envolvimento dos detidos na operação, a principio a acusação é de roubo de gado e receptador, mas é uma investigação que ainda está em andamento e qualquer julgamento em relação aos que estão sendo investigados é mera especulação e má fé. Não estou aqui defendendo ninguém, mas sabemos que é pratica comum dos açougueiros matar uma vaquinha em fazendas com total apoio dos fazendeiros, nesses casos penso que a um assunto muito mais para vigilância sanitária  do que mesmo envolvimento da PC, mas como não sei ainda da amplitude das investigações, vou aguardar maiores informações para ter uma opinião mais consistente. Penso apenas que alguns blogs comete a irresponsabilidade de colocar fotos de pessoas que podem ter ou não qualquer envolvimento, investigação não é culpa ou sentença! Até que prove o contrario estarei solidário as pessoas de Maiquinique que foram detidas e todos devem respeitar a investigação policial e respeitar os envolvidos até que a policia possa realmente mostrar o envolvimento de cada um. O procedimento do judiciário é investigar, prender, julgar e sentenciar, ainda estão em fase inicial e não temos o direito de sentenciar ninguém. Deixe a policia fazer seu trabalho.  

sábado, 31 de janeiro de 2015

NOS BASTIDORES DA POLITICA- Parte 1
No Art. 3° do Decreto de Lei de Emancipação de Maiquinique está escrito que a eleição para Prefeito e Vereadores do Município de Maiquinique se realizará no dia 07 de outubro de 1962 e a instalação do município e posse eleitos no dia 07 de abril de 1963. Considero essa data 07/04/1963 como o dia que realmente Maiquinique “vira” cidade, mesmo porque de 07 de outubro de 1962 a 07 de abril de 1963 nosso território foi  administrado pelo município de Macarani.
Antes da emancipação, tínhamos dois representantes no Legislativo de Macarani, o senhor Apolinário (Pulú) e o senhor Luiz, vereadores até então. Com a emancipação o senhor Luiz Rodrigues Silva e o senhor Apolinário Silva ( Pulú) concorreram ao cargo de 1° prefeito de Maiquinique, saindo vitorioso o “Seu Luiz”
Luiz Rodrigues Silva natural de Pernambuco chegou em nossa cidade sem nenhum vinculo familiar ou conhecimento da região, exercia o cargo de coletor fiscal, casado com Dona Clarisse, sendo ela a primeira das primeiras damas de Maiquinique.

Seu Luiz era um homem culto, fala manso e muito educado, foi prefeito em um tempo onde reinava muitos “coronéis” na região. Por conta disso, em muitos momentos da sua administração foi ameaçado. Alegando medo de morrer, escreveu uma CARTA RENUNCIA ao então Presidente da Câmara Municipal, o senhor Nataniel Silveira. Foi aconselhado pelo presidente a continuar no cargo e recebeu do mesmo apoio morar e proteção, caso fosse necessário, vez que seu Nataniel tinha uma família grande e consolidada no município, o senhor Luiz que não tinha ninguém. Esse apoio e incentivo foi de grande importância para a continuidade do governo municipal. Nesse período, em 1964, ocorreu um fato que chocou a população, foram denunciados por um pastor (evitando falar o nome), que em nossa cidade havia comunistas, essa denuncia levou o exercito     a mandar para nossa cidade uma guarnição de dezenas de soldados, Jeep e caminhões do exercito que trafegavam em nossa cidade, criando um clima de pânico e medo na população. Foi detido além do prefeito Luiz Rodrigues Silva, o presidente da Câmara Nataniel Silveira, meu pai Nelson José de Oliveira, o senhor escrivão Adauto Meira, o fiscal municipal Elviro Ferreira, totalizando 12 pessoas. Depois de investigados foram liberados por não encontrarem provas de ligação com o comunismo. O pastor denunciante foi preso por calunia, algemado e exposto em desfile pela cidade em um Jeep do Exercito Brasileiro.